São, normalmente, casamentos em que os noivos conseguiram driblar o nervosismo e a vergonha (super naturais, aliás), deixando seus verdadeiros sentimentos fluírem. Conseguiram deixar de lado a preocupação com os detalhes, o grupo de pessoas filmando, o outro tirando fotos, as famílias inteiras presentes, as pessoas mais ou menos conhecidas que se aglomeram para vê-los entrar, o padre/bispo/rabino/juiz/xamã no final do túnel de gente, entre outras centenas de fatores. Mantiveram o foco no principal: no fim daquele túnel de gente também está o seu melhor amigo. E a cada momento ele fica mais próximo. Acho, sinceramente, que é isso que os noivos devem ter em mente.
No casamento da Liz e do Josh, registrado pela única Anna Kuperberg, o que vemos é um casal apaixonado que, em determinados momentos, parece estar sozinho, mesmo tendo ao seu redor tantos convidados partilhando de seu dia de intensa alegria e emoção, e que procuram absorver, da melhor forma que conseguem, todo o carinho que lhes é oferecido por aqueles que os amam. Espero que ao vê-los em sua autêntica expressão de amor entre si e para com os outros, você também consiga driblar as intempéries emocionais do seu dia e deixar seus sentimentos virem à tona da forma mais verdadeira possível.
















